Neste sentido, a pesca artesanal é um dos grandes prazeres de quem gosta de ter um contato muito mais próximo com a natureza. Gente como o milionário brasileiro Sérgio Amoroso, dono da Jari Celulose, que costuma trazer amigos investidores estrangeiros para pescar os grandes jaús que existem no Rio Paru, na divisa do Amapá com o Pará.
Mas não precisa ter muito dinheiro para curtir essa maravilhosa prática, pois basta uma vara de pesca simples e alguma isca para conseguir fisgar espécies muito apreciadas por aqui, como a pescada, o tambaqui, o filhote, entre outros.
E não precisa ir longe para praticar a pesca artesanal, pois em vários pontos da cidade é possível ver nativos munidos de seu “caniço” e mirando nos cardumes que grassam nos rios e igarapés de Macapá e arredores. Nas cidades do interior, como Calçoene, são as grandes compa-nhias nacionais de pesca as maiores beneficiadas. Há inclusive relatos de barcos pesqueiros de países como o Japão, que costumam levar espécies locais em grandes estruturas de arrastão.
O biólogo Jansen Serejo, 51, diz ter tido uma maravilhosa experiência com índios no interior do estado, devido a técnica e precisão com que eles pescam usando arco e flecha. “Ainda nos tempos da escola eu tinha a maior dificuldade para entender o fenômeno da refração da luz, mas lá vi como ele dominam perfeitamente essa técnica, atirando exatamente onde o peixe está”, diverte-se o especialista.
O fato é que a pescaria é um programa familiar, que pode ser praticado por pessoas de qualquer idade e custa bem barato. Depois é só acender o fogo e preparar essa delícia!
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